diz-se

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dead Combo

Amanhã os Dead Combo sobem ao palco da Aula Magna. Serão, mais ou menos, 1500 pessoas.
Assisti a um concerto dos Dead Combo há oito anos. O primeiro. Foi no Bicaense. Eles a um canto. Já com as roupas esquisitas. Sapatos brancos. Chapéus. Fato listado. Nós por ali sentados. No chão. Ou em cadeiras que colocávamos mais a gosto. Seriamos vinte, vinte e cinco. Vi-os depois em muita Lisboa. Cinco anos depois não entrei na ZDB. O concerto estava esgotado. Nesse primeiro, do Bicaense, o preço não se pagava.
Mas na ZDB, antes desse dia de fila comprida a fugir pela rua da Barroca, vi dois ou três concertos dos Dead Combo. Em 2004 eu chegava a Lisboa ao som do Rumbero. Também estive no Santiago Alquimista quando eles fizeram a primeira parte dos Bunnyranch que esses, nem nesse dia, vi. E no Porto no Passos Manuel com a Beatriz pela mão dos seus quase seis anos. E no Maxime já a cantar Ai que vida. E, antes, em Famalicão onde eu depois do concerto, já alcoolizado, meti conversa, parva, com os moços. E fiz figura de parvo. Eles que nem são simpáticos. Nem antipáticos. E que os vejo muitas vezes nesta, deles, Lisboa.
Amanhã estão na Aula Magna. Já depois do São Luiz com a Royal Orquestra das Caveiras, depois de festivais e tantos tantos concertos e quatro álbuns editados e mais uns extras.
O tempo confirmará. Mas Vol.1, de 2004, será uma das maiores referências da música portuguesa. E eles não se deixaram estragar. Parece-me bizarro estarem na Aula Magna. Por me parecer grande esse espaço.
Amanhã gostava de estar na Aula Magna.


3 coisas a acrescentar:

LL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LL disse...

Pois e, ja sabia desse concerto...se estivesse no Porto era gajo para dar uma saltada a Lisboa so para ver os ver...Nao sei se te recordas mas estive contigo nesse concerto de Famalicao e mais tarde no Passos Manuel. Grandes concertos!

jotaxis disse...

Claro que sim. Recordo-me bem. Eu vim para Lisboa no ano em que eles "apareceram". Mas nessa altura ainda ia muitas vezes ao Porto e ouvimos muitas e muitas vezes o Vol 1.
Nesse concerto em Famalicão lembro-me do JP Simões ter saido do edificio com o fato na mão e ter-se vindo juntar ao nosso grupo porque nos confundiu com a sua banda, mas para disfarçar deixou-se ali ficar a conversar com a malta.

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